Posted by : Unknown junho 11, 2014



Europa 


No século XIV, o quadribol já havia se firmado na Irlanda, de que é prova relato de Zacarias Mumps sobre a partida de 1385: "Um time de bruxos de Cork a Lancashire para uma partida e ofendeu sua população ao imprimir uma agorosa derrota aos heróis locais. Os irlandeses conheciam truques com a goles que inguém nunca vira em Lancashire, e tiveram que fugir do povoado com medo de serem mortos ao verem os expectadores sacarem as varinhas e saírem em sua perseguição."

Várias fontes revelam que o quadribol já havia se espalhado por outras partes da Europa no início do século XV Por um poema de Ingolfre, o Iâmbico, no início da década de 1400, sabemos que a Noruega foi uma das primeiras a se converter ao quadribol (teria Olavo, o primo de Goodwin Kneen, introduzido o jogo lá nos primeiros anos do século?):


Ah, a emoção da caça quando corto os ares, 
o pomo à vista, o vento nos cabelos, 
Eu quase a alcançá-lo, a platéia grita, 
Mas surge um balaço e me atira no chão. 



Por volta da mesma época, o bruxo francês Malecrit criou a seguinte fala em sua peça Hélas,Je me suis Transfigure Les Pieds (Ai de mim, transfigurei meus pés): 



GRENOUILLE (RA): Hoje não posso ir ao mercado com você, Crapaud (Sapo). 
CRAPAUD (SAPO): Mas, Grenouille (Rã), não posso levar a vaca sozinho. 
GRENOUILLE (RÃ): Sabe, Crapaud (Sapo), eu vou ser goleiro agora de manhã. Quem vai impedir a goles de entrar se eu não estiver lá? 


O ano de 1473 assistiu à primeiríssima Copa Mundial de Quadribol, embora as nações participantes fossem apenas européias. A ausência de times de nações mais distantes pode ser debitada ao colapso das corujas que levaram as cartas-convites, à relutância dos convidados em fazer uma viagem tão longa e perigosa ou talvez porque preferissem simplesmente ficar em casa.

A final entre Transilvânia e Flandres entrou para a história como a mais violenta de todos os tempos, e muitas das faltas então registradas jamais haviam sido vistas — por exemplo, transformar um artilheiro em gambá, tentar decapitar o goleiro com uma espada e soltar por baixo das vestes do capitão transilvano cem
vampiros que sugam sangue.
A Copa Mundial desde então tem sido realizada a cada quatro anos, embora somente no século XVII os times não-europeus tenham entrado na competição. Em 1652 foi criada a Taça Européia que passou a ser disputada a cada três anos.
Dos muitos e esplêndidos times europeus, talvez o Vratsa Vultures (Abutres de Vratsa), da Bulgária, seja o mais famoso. Sete vezes campeão da Taça Européia, o Abutres forma, sem dúvida, um dos times mais eletri-zantes para o público, pioneiros do gol longo (chutado bem de longe da pequena área) e sempre dispostos a dar a novos jogadores uma chance de fazerem seu nome.
Na França o Quiberon Quafflepunchers (Fura-bolas de Quiberon), muitas vezes campeão da Liga, é renomado tanto por seu jogo confiante quanto por suas vestes rosa-choque. Na Alemanha encontramos o Heidelberg Harriers (Gaviões de Heidelberg), o time que mereceu o comentário antológico do capitão
irlandês Darren O'Hare: "Eles são mais ferozes do que dragões e duas vezes mais inteligentes." Luxemburgo, uma nação sempre forte em quadribol, nos deu o Bigonville Botnbers (Bombardeiros de Bigonville), festejados por suas estratégias ofensivas e por sempre figurarem entre os maiores marcadores de gols. O time português, a Braga Broomfleet (Frota de Vassouras de Braga), recentemente alcançou os níveis mais altos do esporte por seu sistema inovador de marcar batedores; e o polonês Grodzisk Goblins (Duendes de Grodzisk) indiscutivelmente nos deu o apanhador mais criativo do mundo, JosefWronski.



Austrália e Nova Zelândia 


O quadribol foi introduzido na Nova Zelândia durante o século XVII, aparentemente por um time de herboristas que esteve em expedição no país, pesquisando plantas e fungos mágicos. Contam que após o longo dia de trabalho colhendo amostras, esses bruxos e bruxas se descontraíam jogando quadribol sob
o olhar intrigado da comunidade mágica local. O Ministro da Magia da Nova Zelândia certamente gastou muito tempo e dinheiro para impedir que os trouxas se apoderassem da arte maori daquele período, em que se vê claramente retratados bruxos brancos jogando quadribol (as talhas e pinturas encontram-se atualmente em exibição no Ministério da Magia em Wellington).
Acredita-se que a disseminação do quadribol na Austrália tenha acontecido durante o século XVIII. Pode-se dizer que a Austrália é um território ideal para o esporte devido às grandes extensões desabitadas que existem no interior do país, em que se podem construir campos de quadribol.
Os times antípodas sempre eletrizaram o público europeu com a sua velocidade e teatralidade. Entre os melhores contam-se o Moutohora Macaws (Araras de Moutohora) da Nova Zelândia com suas famosas vestes vermelhas, amarelas e azuis e sua mascote, a fênix Faísca. O Thundelarra Thunderers (Trovões de Thundelarra) e o Woollongong Warriors (Guerreiros de Woollongong) têm dominado a Liga Australiana durante quase um século. A inimizade entre ambos é lendária na comunidade mágica australiana de tal modo
que uma resposta popular a alguém que se gaba de ser capaz de fazer uma coisa improvável ou diz uma coisa igualmente improvável é: "Tá, e eu vou me oferecer para apitar a próxima partida do Trovões contra os Guerreiros."



África 


A vassoura foi provavelmente introduzida na África pelos bruxos e bruxas europeus que viajavam àquele continente em busca de informação sobre alquimia e astronomia, disciplinas em que os bruxos africanos sempre foram particularmente peritos. Embora o quadribol não seja tão disseminado ali quanto na Europa, o jogo está se tornando cada dia mais popular por todo o continente africano.
A Uganda, especialmente, está emergindo como uma nação onde é grande o interesse pelo quadribol. Seu clube mais notável, o Patonga Proudsticks (Presunçosos da Patonga), levou o Pegas de Montrose a um empate, em 1986, para espanto de grande parte do mundo que joga quadribol. Seis ogadores do Presunçosos recentemente representaram Uganda na Copa Mundial de Quadribol, o maior número de pilotos de um único time jamais reunido em uma equipe nacional. Outros africanos dignos de menção são o Tchamba Charmers (Encantadores de Tchamba), do Togo, mestres do passe invertido; o Gimbi Giant-Slayers (Mata-Gigantes de Gimbi), da Etiópia, bicampeões da Taça Africana; e o Sumbawanga Sunrays (Raios de Sol de Sumbawanga), da Tanzânia, um time popularíssimo cuja formação em loop encanta os espectadores do mundo inteiro.



América do Norte 


O quadribol chegou ao continente norte-americano no início do século XVII, embora tenha se firmado lentamente ali em virtude do forte sentimento antibruxo infelizmente importado da Europa ao mesmo tempo que o jogo. A grande cautela exercida pelos colonizadores bruxos, muitos dos quais esperavam encontrar menos preconceitos no Novo Mundo, contribuiu para limitar o crescimento do jogo nos primeiros tempos.

Ultimamente, no entanto, o Canadá nos deu três dos times de quadribol mais bem treinados do mundo: o Moose Jaw Meteorites (Meteoritos Queixada-de-Alce), o Haileybury Hammers (Martelos de Hailey-bury) e o Stonewall Stormers (Tropas de Assalto de Stonewall). O Meteoritos foi ameaçado de dissolução em 1970 por sua insistência em sobrevoar cidades e povoados vizinhos, para comemorar suas vitórias, soltando faíscas das caudas das vassouras. O time hoje em dia restringe essa tradição aos limites do campo
no final das partidas e, com isso, seus jogos continuam a ser uma grande atração turística bruxa.
Os Estados Unidos não produziram tantos times de quadribol de classe mundial quanto outras nações porque o jogo teve como concorrente uma modalidade americana de esporte em vassoura, o Trancabola. Variante do quadribol, aquele jogo foi inventado no século XVIII pelo bruxo Abraham Peasegood que, ao imi-grar para os Estados Unidos, levara com ele uma goles, com a intenção de recrutar um time de quadribol. Conta a história que a goles de Peasegood inadvertidamente entrou em contato com a ponta da varinha do bruxo dentro do seu malão, e que quando ele finalmente a retirou da mala e começou a jogá-la para cá e para lá, a bola explodiu em seu rosto. Peasegood que, pelo visto, possuía um inabalável senso de humor, prontamente dispôs-se a recriar o mesmo efeito com uma série de bolas de couro e, em pouco tempo, esqueceu completamente o quadribol e inventou, com os amigos, um jogo centrado nas
qualidades explosivas da goles rebatizada de "bola".
Em um jogo de Trancabola há onze jogadores de cada lado. Esses
passam a bola, ou goles modificada, de jogador para jogador visando a chegar à
extremidade do campo e enfiá-la, antes de explodir, no "caldeirão" colocado ali. O
jogador que estiver de posse da bola quando ela explodir tem que abandonar o
campo. Uma vez que a bola esteja segura no "caldeirão" (uma vasilha pequena
contendo uma solução que impede a bola de explodir), o time que marcou o gol
ganha um ponto e uma nova bola é trazida para o campo. O Trancabola fez algum
sucesso na Europa como esporte minoritário, embora a imensa maioria de bruxos continue fiel ao quadribol.
Apesar dos encantos rivais do Trancabola, o quadribol vem ganhando popularidade nos Estados Unidos. Dois times recentemente chegaram ao nível internacional: O Sweetwater All-Stars (All-Stars de Sweet-water) do estado do Texas que teve uma merecida vitória contra o Furabolas de Quiberon em 1993 ao
final de uma emocionante partida de cinco dias; e o Fitchburg Finches (Azulões de Fitchburg) de Massachusetts que até o momento já venceu o campeonato da Liga Americana sete vezes e cujo apanhador, Máximo Brankovitch Neto foi capitão da equipe norte-americana nas últimas duas copas mundiais.



América do Sul 


O quadribol é jogado em toda a América do Sul, embora o jogo precise competir com o popular Trancabola tal como no continente norte-americano. A Argentina e o Brasil chegaram às quartas-de-final na Copa Mundial do século passado. Sem dúvida a nação mais talentosa em quadribol na América do Sul é o
Peru que, segundo se comenta, deverá se tornar o primeiro campeão latino-americano nos próximos dez anos. Acredita-se que os bruxos peruanos conheceram o quadribol por intermédio dos bruxos europeus enviados pela Confederação para monitorar a população de vipertooths (dentes-de-víbora), o
dragão nativo do Peru. O quadribol tornou-se uma verdadeira obsessão para a comunidade bruxa local desde então, e seu mais famoso time o Tarapoto Tree-Skimmers (Rasa-árvores de Tara-poto), recentemente, fez uma excursão pela Europa em que foi muito aplaudido.



Ásia 


O quadribol jamais atingiu grande popularidade no Oriente, pois as vassouras voadoras são uma raridade em países onde o modo de viajar preferencial ainda é o tapete. Os ministérios da magia em países como índia, Paquistão, Bangladesh, Irã e Mongólia, todos os quais mantêm um próspero
comércio de tapetes voadores, encaram o quadribol com desconfiança, embora o
esporte tenha alguns fãs entre os bruxos e bruxas de rua. A exceção a essa regra
geral é o Japão, onde o quadribol ganhou constante popularidade no século passado. O time japonês mais bem-sucedido, o Toyohashi Tengu, perdeu por pouco uma vitória sobre o Gárgulas de Gorodok da Lituânia, em 1994. O ritual japonês de atear fogo às vassouras em caso de derrota é, no entanto,
considerado pelo Comitê de Quadribol da Confederação Internacional dos Bruxos um desperdício de madeira de lei.

Leave a Reply

Subscribe to Posts | Subscribe to Comments

- Copyright © Harry Potter e o Portal da Escuridão Eterna - Portal da Escuridão Eterna - Powered by Blogger - Designed by Nathan Lincoln Ponce -