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Capítulo 5
Não tive uma noite muito boa, havia sonhado com Elizabeth e ao lado dela estava o Diamendemo, eu estava preso de cabeça para baixo em um calabouço, eu não me lembrava como eu fui para ali e nem como ela me capturou, eu gritava por socorro e ninguém me respondia, foi um sonho muito ruim mesmo. Acordei e percebi que nem Gina e nem Lilian estava ao meu lado na cama, levantei da cama, o sol brilhava intensamente no céu de Londres, fui até o banheiro lavar meu rosto, não havia percebido antes mas eu estava com um belo machucado no minha sobrancelha direita, fiz um curativo para que a ferida cicatrizasse logo. Depois de tomar um banho e escovar os dentes, desci até a cozinha para tomar meu café da manhã e ver como Lilian estava. Ao entrar na cozinha ela me deu um grande abraço forte e me disse:
--- Fiquei com muito medo, Papai. Obrigado por me resgatar.
--- Eu iria até no fim do mundo para achar você minha princesa - disse a ela.
--- Eu te amo muito.
Foi muito bom ouvir aquilo dela, ouvir aquela frase foi um ótimo jeito de começar meu dia.
---Eu também te amo muito minha princesa - disse a ela.
Lilian se afastou de minha e puxou uma cadeira para que eu me sentasse a mesa com ela, Gina veio até nos com panquecas para o café, ela me deu um beijo nos lábios e sentou-se conosco na mesa. Gina me serviu o café para que eu comesse junto com as panquecas. O café estava uma delicia como sempre, deixei o prato limpo e quando já estava satisfeito me levantei da mesa e ajudei Gina a retirar a mesa.
--- Vou até Hogwarts visitar Alvo e Thiago - disse a Gina - você quer que eu entregue algo a eles?
--- Sim, eu quero - respondeu ela pegando algo da geladeira - fiz esses biscoitos para eles.
--- Hmmm, Que delicia!
--- Diga que estou com muita saudade.
--- Eu direi sim - disse a ela.
--- DIGA QUE EU TAMBÉM ESTOU COM SAUDADE DELAS PAPAI! - gritou Lilian da sala de star.
--- Eu direi sim.
Subi até o quarto para me arrumar, depois que eu passasse em Hogwarts iria direto para o ministério da magia. Desci novamente para a cozinha depois de pronto, me despedi de Gina e Lilian e aparatei para Hogsmeade. O clima ali estava bem diferente do clima em Londres, o tempo estava fechado e estava ventando frio naquela região, passei no bar de Aberforth, o cabeça de javali para cumprimenta-lo e depois pequei a pequena estrada que levava ao castelo. Passei pela cabana de Hagrid e parecia estar vazia, apenas canino que estava do lado de fora latindo alegremente abanando o rabo para mim e correu em minha direção para me acompanhar até o castelo. Subi os degraus do pequeno morro que levava até o Bridge que era o acesso para a entrada do castelo. Os aulos ainda estavam se encaminhando para tomar o café da manhã, no caminha até o grande salão encontrei a Prof. McGonagall que me deu um abraço bem apertado quando me viu, disse a ela o motivo da minha visita e ela me levou até a torre da Grifinória para buscar Thiago e depois me levar até a sala comunal da Corvinal para buscar Alvo, no caminha até a torre da Grifinória contei sobre o Diamendemo e os ataques que ele andou causando no centro de Londres e na floresta não Deão para McGonagall, eu apenas não disse sobre o sequestro de Lilian, não queria que todos soubessem disso.
Enquanto as estadas se moviam eu observei todos aqueles quadros pendurados nas paredes do castelo, eu sentia muita falta daqui, pois aquele lugar havia sido meu primeiro lar, um dos lugares em que eu fui muito feliz. Eu queria muito que meus filhos aproveitassem o tempo que iriam passar ali no castelo, por que eles também iram sentir muita falta do castelo. Chegamos ao quadro da mulher gorda que me cumprimento com um bom dia lírico, McGonagall disse a senha e o quadro se abriu revelando a entrada para a sala comunal da Grifinória, nós estramos e encontramos Thiago que estava descendo as escadas do dormitório indo tomar o café, ele ficou muito surpreso quando nos viu, não pareceu muito contente com a minha chegada, eu fingi que não percebi sua reação e deu um abraço nele.
--- Vamos até seu irmão - disse a ele - Preciso falar com vocês.
Saímos da torre da Grifinória e fomos até a sala comunal da Corvinal, buscamos Alvo que ao contrario de Thiago me recebeu com muito entusiasmo e meu deu um abraço bem forte e McGonagall nos deixou em uma sala a sós próximo ao grande salão. Na noite passada Gina havia mandado uma carta para Alvo e Thiago contando o que havia acontecido com Lilian, mas para tranquiliza-los ela disse que Lilian já estava em casa segura e sem ferimentos. Assim que estávamos a sós na sala perguntei a eles.
--- Vocês estão bem?
--- Sim estamos papai - respondei Al.
--- Você esta se comportando bem, Thiago?
--- Sim pai, estou - respondeu o menino irritado - por que o Senhor esta aqui?
--- Estou aqui para ver se vocês estavam bem - disse a eles - mamãe mandou isso para vocês - entreguei o pacote que continha o bolo que Gina havia feito a Alvo, ao contrario do irmão, eles gostou muito.
Perguntei tudo a eles sobre a escola e sobre como eles estavam nos estudo, Alvo me contou que foi chamado para o time de Quadribol e disse que seria apanhador, assim como eu fui, eu fiquei muito feliz com á noticia, Gina iria gostar muito de saber disso. E Thiago também contou algumas novidades e me contou tudo sobre as aulas de Hagrid e das aulas de defesa contra as Artes das trevas.
Assim que terminamos a conversa, eu levei os meninos até o grande salão, para tomarem seu café da manhã, me despedi deles, voltei para Hogsmeade, aparatei para o centro de Londres e fui para o ministério da magia. Chegando á minha sala, rapidamente fiz meu relatório sobre o duelo que tivemos com o Diamendemo e sobre as descobertas que fizemos no dia anterior sobre ele e sua criadora Elizabeth Wink. Depois de pronto comecei a ler o Profeta Diário que noticiava as reformas do ministério da magia no território das filhas de Aragogue. Não consegui terminar de ler a matéria, Rony havia acabado de bater em minha porta, pedindo para que fosse com ele até a sala do ministro, eu já aproveitei e peguei o relatório que acabei de fazer para o Sr. Weasley ficar a par do que havia acontecido.
--- Elizabeth Wink, eu me lembro dela Harry - disse o ministro.
--- Quando eu á vi, eu sabia que conhecia ela de algum lugar - disse a ele.
--- Eu também - disse Rony.
--- Vou pedir para que a comissão de registros de Aparatação fiquem de olho nessa bruxa para descobrirmos onde ela se esconde. E Harry não se preocupe com os trouxas, por que Elizabeth havia usado alguns tipo de feitiço para os trouxas não perceberem a forma verdadeira do Diamendemo, eles provavelmente viram algum outro animal.
--- Fico mais tranquilo agora ministro - disse a ele - mas mesmo assim nossa existência esta em risco com eles a soltar por ai.
--- Eu só não entendo por que ela esta tentando mata-lo usando o Diamendemo - disse o Sr.Weasley se sentando em sua poltrona - qual o motivo dele de raptar Lilian?
--- Não sei ministro, estava parecendo mesmo pessoal, mas eu não me lembro de ter feito algo a ela - disse ele me sentando ao lado de Rony em uma das poltronas em frente á mesa dele - o Senhor precisa avisa o Primeiro Ministro trouxa.
--- Sim, eu farei isso logo Harry.
--- Isso ainda esta apenas começando - disse Rony - você viu Harry como aquela criatura se duplicou quando você usou aquele feitiço nele, essa bruxa vai multiplicar aquela criatura.
--- Eu não sabia que aquilo iria acontecer.
--- Não se preocupe Harry - disse o Sr.Weasley tentando me tranquiliza, mas eu sei que tudo iria piorar se aquela bruxa criar mais criaturas como aquela.
--- Obrigado ministro.
--- Hermione examinou o sangue dele - disse Rony.
--- E o que ela descobriu - perguntei a ele.
--- Algo muito ruim, aquele liquido é muito perigoso Harry, se ele tocar em sua pele seu corpo será corroído por ele até sobrar seus ossos. Hermione fez alguns experimentos com rato e em todos isso aconteceu, vamos ter que tomar muito cuidado Harry.
--- Sim, nós tomar...
Nesse momento alguém havia batido na porta, Rony foi até ela para ver quem era. Um dos aurores da minha equipe entrou na sala para das algum recado ao ministro.
--- Ele está desaparatou em Leysdown a 57 km de Londres.
--- Vamos até lá - disse a Rony e me virei para falar com o auror - e você chame mais alguns aurores.
Nós despedimos do Sr.Weasley, saímos do ministério da magia, corremos até o beco mais próximo da sair do ministério e aparatamos para Leysdown. Você não imagina o caos que estava á praia, eu vou tentar relatar pra você mais detalhadamente possível. Havia trouxas correndo para todas as direções gritando que havia gigante e monstro na praia, fazia um dia quente de sol ali e com certeza aquela praia estaria cheia, pedi para que Rony e os outros aurores tirassem todos da praia e que apagasse a memoria de todos eles para não recordarem da existência do gigante e do Diamendemo, enquanto eu ia até a praia para ligar com o Diamendemo e o gigante. Chegando a praia me deparei com Grawp, o gigante irmão de Hagrid lançando rochas no Diamendemo, que foi lançado no chão ao ser atingido pela rocha de o gigante havia lançado em sua direção. O monstro levantou novamente e preparou um ataque ao gigante, mas eu peguei min ha varinha e pontei em sua direção.
--- Bumbarda Maxima!
O feitiço atingiu o monstro que o lançou ao mar, assim que o gigante me viu correu até a minha direção com um grande sorriso nos rosto, ele parecia muito cansado, ele me pegou no colo e meu deu uma abraço muito apertado que quase quebrou todos os meus ossos, ao me colocar no chão lembrei que ainda não havíamos derrotado o Diamendemo, que já estava se aproximando de nós preparando um raio de fogo para atirar em nossa direção. Grawp me empurrou para que a bola de fogo no me atingisse e ela o acertou nas costas, e o Gigante caiu de joelho na areia urrando de dor. Rapidamente eu me levantei para lançar um feitiço no Diamendemo, mas ele foi mais rápido e me congelou com seu raio azul. Eu ainda estava consciente e vendo tudo que estava acontecendo, Grawp havia se levantado e estava tentando acertar o Diamendemo com mais rochas, mas nenhuma estava alcançando o monstro, que lançou mais duas bolas de fogo em Grawp. O gigante colocou uma rocha gigante em sua frente para que as bolas de fogo se desviassem e não atingisse ele, uma acertou a rocha e a outra se desviou e me atingiu, o gelo da minha cabeça até minha cintura foi totalmente descongelado, eu ainda estava com as mãos presas e eu não tinha como sair dali para ajudar o Gigante.
Grawp ainda usando a mesma rocha que se protegeu das bolas de fogo, lançou a rocha na direção do Diamendemo, que o atingiu e lançou ele de volta ao mar. Sem perder tempo o gigante foi até a mim e quebrou o gelo que me prendia. Nesse momento uma lança de gelo atingiu o gigante pelas costas, eu olhei para o lado e vi o Diamendemo parado a dez metros de distância de nós, olhei novamente para o gigante e ele segurou a lança que atravessou seu corpo, ele segurou o objeto de gelo e retirou ele pelo peito, muito sangue saia do grande buraco que ficou no peito do gigante ao retirar a lança de gelo. Grawp olhou em meus olhos e tombou de costa na areia da praia.
Eu fiquei em choque, Rony e ou outros aurores chegaram e começaram a duelar com o Diamendemo, e eu estava aos prantos em cima do gigante, não acreditando na morte dele, eu comecei e pensar em Hagrid e na dor que ele iria sentir quando descobrisse que seu irmão, seu último parente vivo estaria morte. Á muitos anos eu não sentia o ódio que eu estava sentindo naquele momento, eu me levantei, apertei minha varinha que estava na minha mão direita e apontei ela para o Diamendemo.
--- Turbine Ignis!
Larvas de fogo saíram da ponta da minha varinha em circulo e foram na direção do Diamendemo que ficou muito ferido ao ser atingido pela larva do meu feitiço, assim que ele ficou inteiramente coberto pela larva eu desfiz o feitiço e fui até o lugar onde estava o monstro, que agora estava preso, a larva havia se secado e se transformado em rocha pura. Lancei um feitiço para quebrar a larva seca e não havia nada dentro, o Diamendemo havia aparatado. Eu não iria atrás dele, primeiramente iria cuidar do corpo de Grawp e leva-lo até a cabana de Hagrid, Rony e os outros aurores me ajudaram a aparatar com o gigante até Hogsmeade e leva-lo até a cabana de Hagrid, nos terrenos de Hogwarts.
Nunca tive um dia tão ruim como esse á anos, Hagrid chorava muito ao ver o irmão gigante morte no chão de Hogwarts, eu e Rony tentamos consola-lo mas não adiantou muito, o gigante estava arrasado. Junto com os outros aurores, fomos até a florestava negra e ao chegarmos á uma clareira e abrimos um enorme buraco e depositamos o corpo do gigante nele. Depois eu taparmos o tumulo com areia, eu disse algumas palavras sobre o gigante e contei como ele havia morrido para me salvar, depois que todos foram embora levei Hagrid até o caldeirão furado para tomarmos um pouco de Whisky de fogo, para tentar distrair um pouco Hagrid, eu não queria deixar ele sozinho naquele momento, então depois que saímos do bar fomos para minha casa jantar.